O que é o Festival de Velocidade de Goodwood — e por que ele é tão especial?
Você sabia que o Festival de Velocidade de Goodwood reúne carros clássicos, superesportivos e até protótipos movidos a hidrogênio no mesmo evento? Pois é — e tudo isso acontece no interior da Inglaterra, em um cenário que mistura tradição e inovação.
Ali, passado e futuro dividem a pista: modelos históricos voltam a acelerar enquanto novas tecnologias ganham forma diante do público. O festival virou um ponto de encontro para quem ama carros, velocidade e boas histórias sobre rodas.
Aqui, você vai entender por que esse evento chama tanta atenção. Vamos te mostrar como ele funciona, os destaques da edição de 2025 e o que faz o Goodwood seguir tão atual — ano após ano.
O que é, afinal, o Festival de Goodwood?
Criado em 1993, o Festival de Goodwood, originalmente chamado de Goodwood Festival of Speed, acontece nos jardins da Goodwood House, no sul da Inglaterra.
A proposta era simples: colocar carros históricos de volta à ativa, em vez de deixá-los parados em museus. Hoje, virou um dos maiores eventos automotivos do mundo.
Tudo gira em torno da famosa “hill climb”, uma subida cronometrada cheia de curvas e emoção. É nesse cenário que modelos antigos, superesportivos e até elétricos mostram seu desempenho. Mas o evento vai muito além da corrida.
O que era para ser uma celebração local virou uma vitrine global. Marcas importantes marcam presença e o público acompanha de perto cada detalhe. E o melhor: com acesso livre, sem barreiras entre carro, piloto e espectador.
Como funciona a famosa “subida de montanha” no Festival de Velocidade de Goodwood?
A pista tem 1,86 km de extensão e nove curvas, exigindo precisão absoluta dos pilotos. Parece curto, mas é nesse trecho que os recordes são buscados e os corações aceleram. Cada segundo ali é medido, comentado e comemorado por todos.
Em 2025, quem brilhou foi Romain Dumas com o Ford F‑150 Lightning SuperTruck. Ele marcou 43,22 segundos e venceu o Hillclimb Shootout pela quarta vez. O tempo impressionou e mostrou a força dos elétricos no cenário de alta performance.
Durante a subida, os carros são cronometrados individualmente e o desempenho de cada um pode ser acompanhado pelo público. Os dados de tempo, aceleração e controle são exibidos em tempo real. Isso permite que os espectadores acompanhem a performance técnica de cada modelo.
Quais carros fizeram história no Festival de Goodwood de 2025?
A edição de 2025 do Festival de Velocidade de Goodwood foi marcada por uma mistura inusitada e incrível de carros. Tinha desde o Mercedes-Benz W196, ícone das pistas dos anos 50, até supercarros atuais como o Koenigsegg Sadair’s Spear.
O Alpine Alpenglow Hy6 chamou atenção ao subir usando hidrogênio como combustível. Ele mostrou que desempenho e sustentabilidade podem andar juntos. Foi uma estreia impactante que deu o tom do futuro no evento.
Já o Alpine A110 R Ultime brilhou entre os carros de produção, com 52,01 segundos. Clássicos, elétricos, turbos, protótipos — todos ganharam espaço e aplausos. O público viu, ouviu e sentiu cada um deles em ação.
Por que o evento atrai tantas montadoras e marcas famosas?
Goodwood se tornou uma vitrine desejada por praticamente todas as grandes montadoras. Não é apenas uma feira, mas um palco onde as marcas mostram alma, história e visão de futuro. E tudo isso ao vivo, em movimento, na frente de todos.
É comum ver lançamentos mundiais acontecendo ali, como o Alpine A290 Rallye. Carros experimentais, veículos-conceito e até modelos de Fórmula 1 desfilam com liberdade. E o melhor: eles não ficam só parados, eles correm.
As marcas também aproveitam o ambiente para testar, ouvir o público e gerar engajamento real. É marketing com emoção verdadeira, que conecta entusiastas e fabricantes. Um espaço onde inovação e tradição andam lado a lado, literalmente.
Quais são os outros atrativos além das corridas?
O Festival off Speed Goodwood é uma experiência completa, não apenas para quem gosta de corrida. Em 2025, por exemplo, teve escultura monumental celebrando Gordon Murray, lendas da F1 e shows de acrobacias radicais.
A arena de manobras radicais reuniu motocross, BMX e drift em apresentações de tirar o fôlego. Era impossível não parar para ver — mesmo quem foi só pelos carros. E no fim, todos se renderam à diversidade e à energia do evento.
Além disso, houve homenagens aos 75 anos da Fórmula 1, com carros históricos e campeões reunidos. Foi emocionante ver tantos ídolos no mesmo lugar, interagindo com o público. Uma verdadeira celebração da história do automobilismo.
Vale a pena acompanhar o festival mesmo à distância?
Sim, vale a pena. Mesmo quem não pode ir até o Reino Unido consegue viver parte da experiência online. O festival é transmitido ao vivo, com imagens de alta qualidade e comentários informativos. É fácil se sentir dentro da festa.
Nas redes sociais, os melhores momentos são compartilhados quase em tempo real. Os bastidores, os erros, os acertos, os aplausos — tudo aparece. Dá para ver de perto o que há de mais atual no mundo dos carros e se sentir por dentro das novidades.
E para quem é fã de automobilismo, acompanhar Goodwood é quase um ritual anual. Um jeito leve, acessível e inspirador de conhecer o que há de melhor. Um evento que aproxima e emociona, mesmo que você esteja vendo da sua sala.
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Conclusão
O Festival de Velocidade de Goodwood reúne diferentes fases do automobilismo em um só lugar. A edição de 2025 teve lançamentos, protótipos em teste, carros históricos em atividade e tributos a nomes importantes do setor.
O evento manteve sua estrutura tradicional, com a subida cronometrada, exibições temáticas e presença de montadoras com foco em inovação. A programação foi extensa, com atividades distribuídas ao longo de vários dias.
Para quem acompanha o setor automotivo, é um evento relevante por reunir dados, tendências e movimentações do mercado em um único espaço. Mesmo à distância, é possível acompanhar as atualizações com facilidade.